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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Ganhar sem jogar... e um recadinho aos senhores pais

Este fim-de-semana foi estranho. Não pelo tempo, que choveu a potes, mas pelo facto de me ter acontecido algo que nunca tinha sucedido nos já 10 anos que levo a treinar equipas da UDB. Ganhámos um jogo (espero eu, só pode ser essa a decisão da Associação de Futebol) sem jogar.
Vou explicar. O jogo dos Iniciados, frente à Atalaia, estava marcado no calendário de jogos (desde que este foi divulgado há três meses) para as 9 horas da manhã, pois no campo do Belmonte, às 11, jogavam os juvenis. Levantei-me às 7 e 15 da manhã, para ir buscar atletas, e às oito horas todos estávamos no campo. Inclusive a equipa de arbitragem, que viajou de Castelo Branco. Porém, após longa espera, o adversário não apareceu. Já passava das 9 horas e 30 quando a equipa de arbitragem assinou a ficha de jogo e decretou a falta de comparência da Atalaia. Que chegaria ao campo às 10 e 45, baralhada, a julgar que o jogo era às 11. Mas não era. Com esta vitória (espero) a UDB carimbou a sua passagem à segunda fase, onde estarão os seis melhores a discutir o título. As equipas transitam com zero pontos para esta fase, pelo que é indiferente ficar em 1º ou 3º. O objectivo está alcançado, num ano muito difícil (irei explicar mais à frente).
Depois, às 11, os juvenis ganharam sem espinhas ao Fundão por 4-0 e já estão a caminho da liderança, num jogo em que até deu para rodar jogadores.
No sábado, de manhã, as escolinhas ganharam por 4-1 ao Fundão e reforçaram a liderança. À tarde, os infantis foram menos felizes e perderam por 3-1 também com os fundanenses.

Um recado

Esta é, nos iniciados, uma época zero. Muitas saídas e importantes, jogadores novos, alguns que nunca tinham praticado futebol, e um plantel muito curto e limitado. Apesar de tudo, o objectivo primordial foi alcançado. Mas com muito esforço.
Até porque começa a ser aborrecido, para mim, ter que, todas as semanas, inventar equipas por ser confrontado, semana a semana, com a ausência de mais um jogador porque teve uma má nota na disciplina X e os pais, então, retiraram-lhe o futebol. Pergunto: não haverá outra forma de castigar? Dois treinos de pouco mais que uma hora, por semana, e um jogo ao domingo, retiram assim tanto aos estudos?
Um Conselho: todos eles têm computadores, playstations, telemóveis topo de gama, bem melhores que o meu, Ipod, MP3, enfim, um mar de mordomias que, se calhar, poderiam ser retiradas como castigo, não? Qualquer dia, não sei se consigo ir jogar, pois não há assim tantos atletas como isso. Mas podem estar descansados que não vou pedir por favor, isso não. Não faz parte da minha personalidade. Quando me fartar, vou-me embora. E pronto. Não me chateio mais.
Domingo, vamos à ADE, num jogo que é sempre especial, embora os três pontos já não contem para nada. Se fizesse a convocatória com base nos jogadores que tinha no treino de terça-feira, sabem quantos tinha? O mínimo para começar um jogo de futebol: 8. Por isso, reflictam, e ponham-se no meu lugar.

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