Um empate um pouco inesperado

Não foi mau. Podia ter sido melhor. Mas também podia ter sido bem pior. Em última análise, o resultado que a UDB registou no passado domingo, em casa, frente ao Teixosense, para o campeonato, não foi o esperado, depois da vitória no Teixoso, na passada semana, para a Taça de Honra. Porém, é justo dizer que o adversário melhorou bastante (apresentou dois reforços que lhe dão mais consistência) e também nós não fomos tão fortes como na passada semana.
Na primeira parte, o jogo não foi grande coisa. Complicámos no processo ofensivo, com muito uso e abuso da jogada individual, e só por duas vezes ameaçámos a baliza do guardião Mika, que esteve em plano de evidência. Primeiro, num remate acrobático de Rúben, que passou ao lado, e num cruzamento/remate de Vaz Alves que acabou por embater no poste.
Na segunda parte, a partida melhorou bastante. O Teixoso, nos primeiros minutos, subiu um pouco mais as suas linhas, e a UDB, depois de algumas mexidas, conseguiu jogar futebol pelos flancos, com cruzamentos para a área. Tivemos uma clara oportunidade após um lance de Hugo Geraldes, pela direita, que assistiu Flávio, ao segundo poste, que com a baliza escancarada atirou por cima. Tivemos bolas de golo a meio metro da baliza e fechámos com um livre de Velho em que Mika fez a defesa da tarde. Mas aos 85 minutos, fruto da nossa ânsia em ganhar o jogo, o Teixosense poderia ter marcado num contra-ataque em que um jogador surgiu isolado, cara a cara, com o Dani, que se opôs com muita categoria.
Com este empate, ficamos no quarto lugar e não aproveitámos a escorregadela do primeiro classificado. Mas continuamos bem para quem há sete anos não tinha futebol sénior.
Domingo, uma deslocação muito difícil a Oleiros, um dos candidatos ao título.

Em frente na Taça

A UDB carimbou no passado domingo, 16, a passagem à 2ª eliminatória da Taça de Honra José Farromba ao derrotar no Teixoso a equipa local por 3-1, com golos de Rúben, Duarte e Hugo Geraldes.
Entrámos muito bem no jogo, com uma primeira hora “espectáculo”, com troca de bola, movimentação, transições rápidas e oportunidades de golo. Aos 11, Rúben quase marcou (defesa espectacular de João Lopes), aos 13 marcou mesmo, após boa jogada na direita, de Velho. Neste período, tal o domínio, deveríamos ter feito mais golos. Não fizemos e o Teixoso, num cruzamento, sem querer, empatou, por Canário. E logo a seguir criou boa oportunidade, já para além dos 45.
No segundo tempo, o jogo foi mais repartido e disputado. Desperdiçamos um golo feito, pelo Hugo Geraldes, depois tivemos sorte, levámos uma bola na trave, e aos 79, marcámos o 2-1, num bom lance de Duarte. Em cima dos 90, um contra-ataque rápido resultou no terceiro golo, de Hugo Geraldes.
Seguimos em frente e agora veremos, amanhã, quem nos calha. De preferência, em casa, fosse com quem fosse…

Mais três pontos... e o resto é conversa

No passado domingo, a UDB conseguiu mais três pontinhos, na Covilhã, no Complexo Desportivo, frente a um adversário complicado, a ADE. Uma vitória por 0-1, que nos fez subir ao terceiro lugar, a três pontos do líder Atalaia, a única equipa com que perdemos até agora.

Não foi um bom jogo. Mas na primeira meia hora esteve sempre controlado e até foi a UDB a chegar mais vezes à área contrária. Depois, passámos por um pouco de pressão de ADE, que rematou muito, mas quase sempre mal. E no reinício do segundo tempo, a tendência manteve-se e a ADE mandou mesmo uma bola à trave. A UDB recompôs-se e num contra-ataque, Flávio Cruz efectua excelente trabalho na esquerda, cruza e Rúben aparece isolado na área para cabecear para golo. No final, Dani, com a defesa da tarde, guardou estes três pontinhos. Digam que jogámos mal, ou que não foi bonito de ver. Ou que podemos fazer mais. Ou seja lá o que for. Para mim, são três pontos. E o resto é conversa... de chacha.

Neste interegno, uma derrota, uma vitória e o dia mais difícil da minha vida

Retomo hoje a escrita neste blog. Peço desculpa a quem cá veio e nada viu de novo. Mas tive, neste período, a pior experiência da minha vida ao ver falecer a minha mãe. No dia seguinte à nossa primeira derrota, na Atalaia, na segunda jornada, por 2-0.
Um jogo em que estivemos bem e fomos um osso duro de roer. Na primeira parte não passamos por sufoco e no segundo tempo só mesmo uma decisão muito duvidosa de um penálty contra nós nos fez sofrer o 1º golo a um quarto de hora do fim. O segundo já foi quando a equipa estava a tentar chegar ao empate. E por isso, já nem conta para mim.
Já este domingo, ganhámos com dificuldade ao Proença. Talvez, na pior exibição que fizemos. É certo que fomos muito eficientes, chegámos rapidamente ao 3-0 mas depois adormecemos e isso paga-se caro. Sofremos dois golos, assustámo-nos, mas ainda acabámos por desperdiçar uma grande penalidade no fim. Valeu pelos três pontso. Domingo mais um teste duro, fora, na ADE...